CAMPUS LONDRINA PROMOVE O I SARAU CULTURAL – Campus Londrina

Notícias

CAMPUS LONDRINA PROMOVE O I SARAU CULTURAL

Publicado em

Copiado!

“Estarei presente em toda primavera, <a href=" verão, outono e inverno, fui moldado para ser eterno”.

 

O 2° ano do Curso de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio promoveu o I Sarau Cultural, realizado na noite de 08/12/2016 no Auditório da Unidade Alagoas. O evento foi um desdobramento de um Projeto de Ensino proposto pela equipe docente das intervenções de 2ª feira para a turma. O Sarau Cultural se inspirou na temática “As estações do ano e suas modificações”. O objetivo geral que norteou o desenvolvimento de trabalho consistiu em relacionar conhecimentos das áreas de Biologia, Língua Inglesa, Matemática, Artes e Língua Portuguesa, à expressões artísticas, científicas e situações do cotidiano que foram estudados pela turma ao longo desse ano. Além disso, a turma ressaltou que “estamos vivendo a incerteza dos períodos das estações, e precisamos nos conscientizar da importância vital do ambiente para a preservação da Vida”. Dessa forma, questionaram: O que será de nós sem a natureza? Como podemos combater tantos desequilíbrios ambientais que são provocados pela ação humana? E, seguiram pedindo que o público refletisse a respeito dessas questões, e que cada um se proponha a fazer a sua parte!

O espetáculo chamado “As estações e as Cores”, inspirou-se na música “Por enquanto” composta por Renato Russo, e imortalizada na voz de Cássia Eller, e foi conduzido pela tônica da encenação teatral. Ao longo das apresentações, foram discutidas se realmente mudaram as estações e nada mudou e se devemos deixar tudo como está. Além disso, propôs-se uma metáfora com o cubo mágico, uma vez que esse é um dos quebras cabeça mais difíceis de ser solucionado. Para a encenação teatral, o quebra cabeça a ser solucionado é de que forma podemos recuperar a estabilidade das estações e o esplendor a natureza, simbolizando que temos o poder de reverter o que está acontecendo por meio de nossas ações.

O Sarau Cultural: As estações a as cores pautou-se pelo objetivo de levar ao público a compreensão da importância das estações do ano para a harmonia, equilíbrio e manutenção da Vida em nosso planeta!

O evento foi permeado por muita música, dramaturgia, efeitos sonoros, comidas típicas das estações e Recital de poemas.

A turma do 2º ano da Biotec destacou que as estações ocorrem de forma distinta em todo o mundo, em decorrência das condições climáticas e da região do planeta a qual nos referimos. Isso porque a transição depende do eixo da Terra, que é inclinado, sendo assim o período que um hemisfério recebe luz é diferente do outro. Podemos visualizar isso dentro do Brasil. Na região Sul é bem mais fácil pensarmos em quatro estações, já no norte em duas estações. Cabe reforçar que fizemos referência a realidade do sul do Brasil no nosso trabalho e que muitas vezes falar em quatro estações é uma herança cultural, por este motivo no nosso trabalho refletimos sobre as estações. Na região que estamos ainda é possível pensarmos em quatro estações mesmo com tantas instabilidades, podemos visualizar características diferentes. Pensar desta maneira nos possibilita ter um olhar para as transições, valorizando os detalhes da vida, que na correria do dia a dia são esquecidos, como disse o professor Guilherme Silveira: “Pensar em 2 estações seria como se olhássemos para uma pessoa e considerássemos apenas a sua infância e a sua velhice, distanciando o olhar de toda uma história.”

As estações são um ciclo, desta forma é possível comparar com as nossas vidas, temos diversos sentimentos e por mais que estejamos nos nossos piores dias sabemos que chegarão os melhores. Cada pessoa tem a sua interpretação a respeito do que vê e no nosso teatro escolhemos representar a beleza do que não reparamos. Os detalhes das estações vão aparecer em segundo plano, porque optamos por ressaltar a reclamação e os problemas. Seguindo essa linha de pensamento poucos reparam nos detalhes, e em nosso teatro provavelmente não será diferente, precisamos ter um olhar menos indiferente.

Ciclo é tudo que se renova constantemente e no nosso cotidiano podemos nos deparar com inúmeros exemplos. A repetição neste caso é interessante, porque nos permite concluir que teremos a oportunidade de apreciar novamente uma primavera, o calor ou o frio. Entretanto a vida nunca pára, o que nos resta é sentir saudade. E o mais interessante ainda está por vir. “Saudade” é considerada a 7° palavra mais difícil de ser traduzida, é uma palavra nossa. Se tentarmos traduzi-la para a Língua Inglesa, não teria a mesma intensidade, a tradução mais próxima é “Missing”: sinto falta. Podemos guardar nossas lembranças em uma fotografia, como sugere uma música que cantaremos no sarau Photograph do Ed Sheeran, mas vale refletir, como lindamente Heloísa Lima percebeu: “Uma fotografia não abrange todos esses tópicos”, indo além e concretizando outro elemento muito importante no nosso espetáculo, o mar: “Muitas pessoas fotografam o mar, mantendo-o imóvel, frio e distante, quando o que realmente importa é sua mobilidade, suas ondas quebrando nas rochas que são desgastadas anos após anos, eras após eras, até que não mais existam.” O mar é isso, o melhor símbolo da repetição, do que somos nós, dito perfeitamente pela professora Karen Moscardini “Tem dias que nos sentimos assim, turbulentos. Quem nunca se sentiu assim? Não existe nada mais representativo que o mar, ora calmo, ora agitado.”

Outro elemento enfatizado foi a chuva, “geralmente quando chove, não olhamos a chuva, não percebemos as suas características, apenas reclamamos. Existem pessoas que acham que a chuva estraga o dia, relacionam-a com melancolia, tristeza, mas, esta faz refletir, possui o poder tocar nossa alma.”  Além disso, a turma questionou “Por que só vemos beleza nas borboletas e não vemos nas lagartas?” “Por que só valorizamos a primavera e não ligamos para o inverno?” Tudo é questão da maneira de olhar.

Dessa forma, é possível fazer uma analogia entre borboletas e lagartas com a primavera e o inverno. Só vamos compreender as borboletas se buscarmos ver a beleza em ser lagarta, só vamos valorizar verdadeiramente a primavera se formos capazes de ver o encanto do inverno, muitas vezes entendido como mórbido por algumas pessoas. Ainda foi destacou-se as árvores como sinônimo de resistência, pois no outono elas perdem as suas folhas como forma de se proteger, uma maneira de reduzir o seu gasto de energia. “É uma estação sufocante, por tirarmos do nosso conforto, por interrogar nossas certezas.”

 

CRÉDITOS E AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

 

Agradecemos toda a comunidade escolar do IFPR – Campus Londrina que colaboram para a viabilização do evento, e em especial ao Prof. Guilherme Lima Bruno E Silveira, coordenador do curso, e colaborador do evento em âmbitos artísticos, pedagógicos, logísticos e administrativos.

 

ORIENTAÇÃO DOCENTE: I SARAU CULTURAL

Prof. Bruno Duarte Ziroldo – Biologia

Prof. Eliandro Tavares – Biologia

Profa. Flavia Trzeciak Limeira – Biologia

Profa. Kátia Socorro Bertolazi – Matemática

Profa. Talita Canônico e Silva – Língua Inglesa

 

COLABORAÇÃO DOCENTE

Profa. Karen Alves de Andrade Moscardini – Língua Portuguesa

 

FOTOS DO EVENTO

Rafael Ramires – estudante do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

EQUIPAMENTO E ARQUIVOS FOTOGRÁFICOS

Fabiana Francisco Tibério – Chefe da Seção Pedagógica e de Assuntos Estudantis

 

ESTUDANTES – 2º ANO BIOTEC – PROTAGONISTAS DO EVENTO

ALANNA GARLA – Roteirista, escritora, atuação teatral e cerimoniais de encerramento

ANA BEATRIZ RIBEIRO CAMPANA – Maquiagem

BEATRIZ CAVALCANTE DE AVELAR GERALDIS – Atuação teatral

BEATRIZ PEREIRA SELLA – Colaboradora

BIANCA GOMES DE SOUZA – Colaboradora e atuação científica

BIANCA SOARES LIMA KNUPP – Atuação teatral

BRUNA EDUARDA CRUZ – Atuação teatral

CAROLINY TIEMI ENDO – Atuação teatral

EDUARDO BUCHHORN – Música

FELIPE AUGUSTO PAES DE GOIS – Música

FERNANDA BARBOSA COSTA Roteirista, escritora e atuação teatral

GABRIEL KUHNLEIN CAMILO – Música

GABRIELLA AMANDA KOTHE – Comidas típicas das estações

GUILHERME NASCIMENTO BRAGA – Colaborador

GUSTAVO DE OLIVEIRA SOUZA – Música

GUSTAVO PALOTE DA SILVA MARTINS – Colaborador

GUSTAVO YUJI ASADA – Colaborador

HELOISA CASARIN FREITAS – Atuação teatral

HELOISA LIMA MARTUSEVICZ – Atuação teatral e Música

INGRID VOLPATO – Assistente de iluminação

ISABELLA KAROLINE VERONES – Cerimoniais de abertura

ISABELLA MARIA PICCOLO ESTEVAO – Colaboradora

JOAO GABRIEL GONCALVES MARIANOWSKI – Música

JONATAS ROCHA ORTEGA – Música

LETICIA CAROLINA PEREIRA FERNANDES – Atuação teatral

LORENNA LIGERO CUESTA DOS SANTOS – Atuação teatral e Comidas típicas das estações

LUANNA DALAGRANA GOMES – Atuação teatral e Cenário

MANOELA APARECIDA STOCHI ROCHA – Atuação teatral

MARIA EDUARDA TIMOTEO PAIVA – Atuação teatral e cerimoniais de encerramento

MARIA FERNANDA GABRIEL SANTOS – Colaboradora

MARIANA MANTOVANI DE QUADROS RAPACCI – Colaborada e atuação científica

REBECA VITORIA DE ARAUJO – Encenação teatral e Música

SOFIA DENIPOTI DE OLIVEIRA – Colaboradora

TADEU WASICK NETO – Colaborador

TIAGO SILVA KENEIPP – Encenação teatral, Figurinista e Cenário

 

 

 

Topo